quarta-feira, 25 de setembro de 2013

*A filha do pastor das árvores*

Bom dia, pessoal.
Tudo bem com vocês?

Aqui em SP está um friozinho tão gostooooso nessa manhã, mas bom mesmo seria ler um livro numa cabana ou chalé com lareira, já pensou? Comendo um fondue ou tomando uma sopinha, então? Seria tudo de bom!

Há uns dias terminei de ler o livro A Filha do pastor das árvores que foi escrito por duas autoras: Berta Platas e Michelle Roper, mas que assinam seus livros com o pseudônimo Gillian Summers.

Vim dizer pra vocês o que achei do livro, mas antes de começar tenho uma declaração a fazer:
Estou completamente apaixonada por esse livro, achei o enredo envolvente, a história belíssima, a capa perfeita, simplesmente amei tudo nesse livro! Com certeza lerei as sequências!!!


Sinopse: Com a morte da mãe, Keelie Heartwood, uma jovem de apenas quinze anos, é forçada a deixar sua adorada Califórnia para viver com o pai nômade no Festival da Renascença de Montanha Alta, no Colorado. Lá, coisas estranhas começam a acontecer — estranhas mas familiares. Keelie percebe que algumas pessoas do festival têm orelhas pontudas, incluindo o cavaleiro mais bonito do lugar, Lorde Sean do Bosque. Quando ela começa a ver seres estranhos e a se comunicar com árvores, descobre que existe um segredo a seu respeito e percebe que seu pai lhe deve explicações.

“A Filha do Pastor das Árvores” é um romance mágico e instigante que prende o leitor do começo ao fim. Após a leitura, viver na floresta em meio a um Festival da Renascença será uma ideia muito atraente. Um livro a ser devorado, independentemente da idade.

Após ser elogiado pela crítica e sucesso de vendas, além de receber excelentes avaliações nas principais livrarias do mundo, chega ao Brasil A filha do pastor das árvores, primeiro volume da série O povo das árvores, de Gillian Summers.



Logo no início do livro, já me apaixonei por Keelie. A adolescente de apenas 15 anos acabou de perder a mãe e se vê obrigada ao ir morar com o pai, com o qual mal conviveu durante toda a vida, passando com ele apenas algumas datas comemorativas e férias. Ela acredita que o pai abandonou ela e a mãe há 10 anos atrás, então a relação entre eles é bem complicada. Não achei em nenhum momento a Keelie chata, como li em algumas resenhas, vamos pensar, se juntarmos uma adolescente que está começando a ter um turbilhão de pensamentos e idéias novas em sua cabeça, a perda trágica de sua mãe que é o seu porto seguro nesse mundo e mais um pai ausente, teremos o quê? Claro que uma adolescente problemática! 
De repente, o mundo de Keelie desaba, ela perde a mãe, e é obrigada a se mudar de Los Angeles, deixando sua casa, as amigas queridas e escola para viver com o pai, que tem um certo estilo hippie de vida, vivendo no festival da Renascença de Montanha Alta. O lugar parece ter vindo da Idade Média: cavaleiros, piratas, lutas medievais, espadas, barracas com poções, etc. Keelie precisava fugir daquele lugar, e começa a bolar um plano para fazer isso o mais rápido possível.
Além de tudo isso, como se não bastasse, Keelie tem um estranho tipo de alergia a tudo que é de madeira. Sua mãe havia lhe convencido que era uma alergia. Quando Keelie ouvia sussurros estranhos virem das árvores, sua mãe lhe falava que eram delírios causados por essa alergia. Mas quando chega na casa do pai, no meio da floresta, entre tantas árvores, esses supostos delírios começam a ocorrer com mais frequência. Keelie também começa a perceber as orelhas pontudas dos moradores daquele lugar, e outras coisas estranhas começam a acontecer, fazendo com que Keelie comece a procurar respostas, enquanto tem de lutar com o conflito de ser o que realmente quer ser, ou ser o que sua mãe queria que ela fosse.
Keelie teme gostar demais daquele lugar e começar a aceitar o pai, e assim estar magoando os sentimentos da mãe.



"Keelie pôde sentir o nó na garganta se formando, o que ocorria toda vez que o rosto da mãe lhe vinha à mente, pois ela se conscientizava de que nunca mais o veria de novo, exceto em fotografias. A mãe nunca mais lhe diria não."


"Lembrou-se de que nunca mais lhe compraria biscoitos. De que não a abraçaria mais. De que estava morta."


A filha do pastor das árvores foi um livro que me prendeu muito, li devagar porque quando gosto muito de uma história não quero que ela acabe tão rápido. As autoras me fizeram rir e chorar, e um conselho: não leia em locais públicos se você for sentimental demais, hahaha.
As partes que mais gostei foram as das peripécias de Knot, o gato do pai de Keelie, me diverti muito com esse bichano cheio de personalidade.
A parte que menos gostei foi quando Keelie se envolve com um pirata do festival. Achei adulto demais para uma adolescente de 15 anos, não que eu nunca tenha feito nada do tipo, mas hoje sou mãe e enxergo algumas coisas de outra forma, rsrs.
Achei o romance com Lord Sean mal explorado, mas como esse livro tem algumas sequências, pode ser que tenha ficado para os próximos.

Durante a leitura, passei a prestar mais atenção nas minhas plantas e nas árvores do quintal. Esse livro traz uma conscientização de preservação das nossas florestas. 
Como disse lá em cima, amei esse livro, super indico!











Nenhum comentário:

Postar um comentário